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A Rede Global de Católicos Arco-íris (GNRC, em inglês Global Network of Rainbow Catholics) reúne grupos e os seus membros que trabalham em prol da justiça e de um cuidado pastoral para com as pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros, intersexuais (LGBTI) e suas famílias. A Rede trabalha pela inclusão, dignidade e igualdade desta comunidade dentro da Igreja Católica e da sociedade. A nossa fé apela-nos a desafiar qualquer estrutura discriminatória e a avançar na igualdade de direitos das pessoas LGBTI. A lei civil e a da igreja deveriam valorizar e proteger os seus direitos humanos e não os descuidar ou negar.

Quando o Papa Francisco anunciou um sínodo extraordinário de bispos focado nos temas da família, também incentivou os Católicos LGBT e as suas famílias para que se organizassem a um nível global. A GNRC nasceu em Roma, Itália, a 3 de outubro de 2014 quando um grupo de Católicos LGBT e líderes aliados se reuniram em torno de “Os Caminhos do Amor” – uma conferência teológica internacional, sobre pessoas LGBT e a Igreja, organizada pelo Fórum Europeu de Grupos Cristãos LGBT. Logo de seguida, um grupo de 11 diferentes países reuniram-se para discutir e decidir que trabalharíamos com o objetivo de estabelecer uma rede formal de pessoas e organizações que estivessem a realizar um trabalho similar. Estes membros fundadores foram: New Ways Ministry (USA), Diversidade Catolica (Brasil), PADIS+ (Chile), Wiara i Tecza (Polónia), Drachma (Malta), Westminster LGBT Pastoral Council (Reino Unido), David & Jonathan (França), Ichthys (Espanha), ACGIL (Espanha/Catalunha), Nuova Proposta (Itália) e o Fórum Europeu de Grupos Cristãos LGBT.

Durante o decorrer do ano seguinte, 2015, os organizadores planearam uma Assembleia Fundacional para a GNRC e convidaram participantes de todo o mundo. Mais de 80 pessoas de quase 30 países assistiram à Assembleia inaugural, que se levou a cabo entre 1 e 4 de outubro de 2015 em Roma, exatamente antes que começasse a segunda parte do Sínodo sobre a Família, onde temas LGBT seriam, também, discutidos. O grupo anfitrião foi o Fórum Europeu de Grupos Católicos que conseguiram fundos para bolsas, enquanto o programa foi preparado como um esforço conjunto dos distintos grupos fundadores da GNRC.

No primeiro encontro vibrou-se com entusiasmo e energia, discutindo muitas necessidades, esperanças, ideias organizacionais e outros temas focados na questão de como membros poderíamos nos apoiar uns aos outros, assim como trabalhar conjuntamente para transformar a nossa Igreja e o nosso mundo. Os membros da Assembleia elegeram um Comité Central – SC, Steering Committee em inglês – de dez representantes de distintas partes do mundo e constituintes da diversidade para planear o desenvolvimento da organização, responder ante novos eventos e organizar uma segunda Assembleia que terá lugar no outono boreal de 2017.

Na Assembleia inaugural da GNRC em Roma, outubro de 2015, ao recentemente eleito Comité Central (SC) foi-lhe solicitado a redação de um Documento Concetual, a elaboração de uma constituição para a organização, planear o registo legal da mesma e organizar a próxima assembleia. Os membros eleitos do SC foram Georgina Adhiambo (África), Michael Brinkschröder (Europa), Francis DeBernardo (América do Norte), Fernando Gonzalez (América do Sul), Benjamin Oh (Ásia), Tim Smyth (Oceânia), assim como também Joseanne Peregin, Ruby Almeida, Eros Shaw, e Chris Vella (como representantes da diversidade).

A partir de dezembro de 2015 algumas das atividades lideradas por este comité foram:

  1. Rever os documentos fundacionais e declaração de “missão” da GNRC;
  2. Redigir os documentos organizacionais relativos à política de adesão, código de conduta, direção e membros;
  3. Investigar qual seria o melhor lugar para estabelecer a GNRC na sua constituição legal;
  4. Organizar a próxima assembleia;
  5. Procurar financiamento para as assembleias e outros projectos;
  6. Produzir cópias dos boletins informativos publicados em inglês, espanhol, francês, italiano, português e mandarim;
  7. Partilhar declarações públicas em resposta a notícias LGBT católicas;
  8. Criar comités e convocar a maior participação dos membros;
  9. Liderar consultas regionais com possíveis membros via Skype.
  10. Redigir os Estatutos e Regulamentos organizacionais;