Leia detalhadamente os depoimentos de nove cristãos LGBTI que vivem as lutas e ameaças de ser LGBTI em um país que os criminaliza ou processa.
Alicia Nalunkuma: “Creio em Deus, mas não vou à Igreja”
Alicia Nalunkuma (23) do Uganda é uma bailarina e ativista pela Igualdade Transgénero. Nascida rapaz, sempre se sintiu como uma nenina. Desde a infância enfrentou uma enorme dor e tristeza. Como Cristã praticante, mesmo assim a Igreja Católica a rejeita.
Davis Mac-Iyalla: “Running away from the church will not change the church”
Dumisani Dube: “Ativismo paroquial para Gays e Lésbicas”
Dumisani Dube (45) é natural do Zimbabwe, mas vive na África do Sul. Trabalha para uma organização LGBT como consultor no Zimbabwe e na África do Sul, que organiza “Diálogo para a Mudança”: diálogo entre a comunidade LGBT e os líderes religiosos. Além disso, é o líder da pastoral LGBT na sua paróquia Católica.
Jijio Kiriakose: “No que diz respeito à discriminação, é um problema ser abertamente gay e cristão”
Jijo Kiriakose (33) é da Índia e terminou o seu doutoramento em processamento de imagens. Agora trabalha como analista de investigação. Paralelamente à sua profissão, é também escritor, artista e gere um grupo de apoio LGBT.
Joanita Ssenfuka: “Sólo el diálogo con la iglesia hará posible el cambio”
John Kashiha: “Nunca me impedirão de ir à Igreja!”
John Justin Kashiha (32) da Tanzânia tem um título universitário, mas já perdeu cinco empregos por ser gay. A criminalização da sua sexualidade traz muitas dificuldades à sua vida: “Às vezes gostava que Deus me mostrasse como lidiar com o ser rejeitado e discriminado”.
Lula Ramirez: “Se a Igreja pode mudar, a Igreja pode também ser agente de mudança no mundo”
Luiz Ramires (57) vive em São Paulo, Brasil, e trabalha como educador, dando formação a professoras/es e diretoras/es de escola sobre gênero e diversidade sexual. Atualmente, faz doutorado em Sociologia da Educação.
Misha Tumasov: “É muito difícil para mim não falar sobre o amor de Deus”
Misha Tumasov (43) da Rússia é um professor e ativista de direitos humanos. O seu sonho na vida era ser sacerdote: “Quando falas sobre o amor de Deus, convertes-te numa bateria de amor.” Como homem gay, viu-se obrigado a escolher um caminho diferente.
Ryan Kollano: “A Igreja tem uma grande influência no Quénia”
Ryan Kollano (33) do Quénia foi um dos 9 filhos de uma família pobre. Lutou duro para ir à escola. Chegou à universidade. Devido ao facto de ser gay perdeu tudo – várias vezes.